terça-feira, 23 de dezembro de 2008

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Artigos destacados
Catarina Eufémia

Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Alentejo, 13 de fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na seqüência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada.
A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adotada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. O poema de Vicente Campinas "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.
O Alentejo, à época, era uma região de latifúndios e de emprego sazonal, onde as condições de vida dos camponeses sem-terras e assalariados eram extremamente difíceis. Esta situação sócio-econômica e laboral penosa e dura agitou as massas camponesas da região a partir de meados da década de 1940, vindo-se a agravar nas duas décadas seguintes, gerando-se um permanente clima de agitação social no campesinato. Eram inúmeros tumultos e mais freqüentes ainda as greves rurais, que acabavam sempre com a intervenção da GNR e eram devidamente vigiadas pela PIDE, em busca então de infiltrados e agitadores comunistas.
No dia 19 de maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos pela jornada. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a ação destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.

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História de Portugal
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O brasão no Banco Nacional Ultramarino em Lisboa simbolizando o Império Português
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Portugal pré-romano
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Condado Portucalense
Independência de Portugal
Dinastia de Borgonha
Crise de 1383-1385
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Descobrimentos e Expansão Portuguesa
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O mapa cor-de-rosa e o ultimato britânico
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Categoria: História de Portugal

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A compreensão de Portugal e da sua História como problema é uma constante da Historiografia e do Pensamento portugueses pelo menos desde o início do século XIX. As condições que tornaram possível a autonomização de Portugal da força centrípeda de Leão e Castela e, depois, lhe permitiram construir e manter uma identidade na Península e no mundo são temas que estiveram no cerne da análise e da reflexão de historiadores e pensadores como Herculano, Oliveira Martins, Antero, Sampaio Bruno, Jaime Cortesão, António Sérgio e Joel Serrão, para citar apenas alguns nomes. E, independentemente da variedade dos caminhos propostos, um factor específico avulta, entre os que contribuíram para a construção da Nação Portuguesa: território situado no extremo sudoeste da Europa, com uma área de cerca de 90 000 Km2 (3 vezes a Bélgica mas 1/5 da Espanha) e uma fachada atlântica de cerca de 840 km, Portugal tem, pelas sua posição geográfica, acentuada ainda pelas características geomorfológicas do seu território, uma posição excêntrica relativamente à Europa. A posição atlântica de Portugal, prolongada, desde o início do Séc. XV, pelos dois arquipélagos atlânticos descobertos e povoados por Portugueses, o dos Açores e o da Madeira, foi a chave da sua História e da sua identidade nacional. O Atlântico selou o destino histórico de Portugal: encravado entre um poderoso vizinho e o mar, os Portugueses souberam tirar partido da sua situação estratégica, quer construindo no mar um poderio militar, quer aliando-se à potência naval dominante (aliança inglesa), assegurando a sua sobrevivência face às pretensões hegemónicas das potências europeias. Com razão escreve Veríssimo Serrão (História de Portugal, vol. 1) : «em face de uma Espanha superior em dimensão cinco vezes, não houve milagre no caso português, mas somente a adequada integração dos seus naturais num quadro político que lhe assegurou a existência autónoma que qualquer periferia marítima amplamente favorece.» A leitura da História de Portugal em termos de um ciclo de apogeu e queda, de potência mundial à irrelevância geopolítica, é uma leitura marcadamente oitocentista, e que deve situar-se no contexto da reflexão política de finais do século XIX. A ideia de que certos factores como a União dinástica com a Espanha, em que Portugal perdeu a sua dinastia e por isso a sua independência política (dinastia filipina: 1580-1640), o Terramoto de 1755, as invasões francesas (Guerras Napoleónicas), a independência do Brasil em 1822 determinaram a "decadência" de Portugal releva mais de um certo inconsciente colectivo do que da necessária contextualização histórica. A Revolução Republicana de 1910 iria dar uma feição modernizadora a Portugal, dando porém origem a um regime parlamentar instável, marcado por frequentes revoltas militares e pela trágica intervenção no teatro da Primeira Guerra Mundial. A ditadura do Estado Novo, instaurada na sequência da Revolução militar de 1926 (Salazarismo), marcou o Século XX português pela sua excepcional duração (48 anos). Em 25 de Abril de 1974 eclodiu um golpe militar organizado pelo Movimento das Forças Armadas (Revolução dos Cravos), maioritariamente constituído por capitães do exército ("Capitães de Abril") que derrubou a ditatura. Portugal entrou, após um conturbado período revolucionário, no caminho da Democracia Parlamentar, ao mesmo tempo que procedia à descolonização de todas as suas colónias. Membro fundador da NATO, o Portugal democrático reforçou a sua modernização e a sua inserção no espaço europeu com a sua adesão, em 1986, à Comunidade Económica Europeia (CEE).

racismo

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.
Índice[esconder]
1 Filosofia
2 História
3 Formas de racismo
3.1 Século XIX - explicação "científica"
3.2 Racismo nos Estados Unidos da América
3.3 O nazismo
3.4 O apartheid
3.5 Genética
3.6 Racismo e xenofobia
3.7 Antimestiço
3.8 Internet
3.9 A mulher negra
4 Perspectiva jurídica contemporânea
4.1 Portugal
4.2 Brasil
4.3 Índia
4.4 Israel
5 Bibliografia
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

mais uma copia do trabalho de ciencias sobre maria cyrie

Cientista polaca nascida em Varsóvia a 7 de Novembro de 1867 e que morreu em França a 4 de Julho de 1934.

O seu nome de solteira era Maria Sklodowska. Em Paris, obteve o grau de licenciada em Ciências Matemáticas e Físicas. Casou em 1835 com o físico francês Pierre Curie. Em 1896 H. Becquerel sugeriu-lhe como tema de doutoramento o estudo das radiações emitidas pelos sais de urânio. No decurso destes estudos, o casal Curie descobriu e isolou um novo elemento radioactivo a que deu o nome de polónio em homenagem à sua terra. Alguns meses depois descobriram e isolaram o rádio. Juntamente com o seu marido e Becquerel, recebeu o Prémio Nobel da Física em 1903. Fundou o Instituto do Rádio em Paris, que dirigiu até à sua morte. Em 1911 foi-lhe conferido, a título pessoal, o Prémio Nobel da Química.

Pouco depois da sua morte, foi publicado o livro Radioactivité no que trabalhou durante vários anos; esta obra é basilar em estudos de radioactividade clássica.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

egito

Egipto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura por outras definições de Egipto ou Egito, consulte Egipto (desambiguação).

جمهورية مصر العربية
Gumhūriyyat Miṣr al-ʿArabiyyah
República Árabe do Egito
Bandeira do Egito
Brasão de armas do Egito
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Bilady, Bilady, Bilady
Gentílico: egípcio (a),
egipciano (a)[1],
egipcíaco (a)[1]

Localização do República Árabe do Egito

Localização do Egito (em vermelho) no continente africano
Capital Cairo
26°2'N 29°13°E
Cidade mais populosa Cairo
Língua oficial Árabe
Governo República Semipresidencialista
- Presidente Hosni Mubarak
- Primeiro-ministro Ahmed Nazif
Formação
- Primeira dinastia c. 3150 a.C.
- Independência do Reino Unido 28 de Fevereiro de 1922
- Declaração da República 18 de Junho de 1953
Área
- Total 1.002.450 km² (30º)
- Água (%) 0.632
População
- Estimativa de Julho de 2008 81.713.517 hab. (14º)
- Densidade 74 hab./km² (120º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$403,961 bilhões (27º)
- Per capita US$5.491 (97º)
Indicadores sociais
- IDH (2007) 0.708 (112º) – médio
Moeda Libra egípcia (EGP)
Fuso horário GMT (UTC+2)
- Verão (DST) BST (UTC+3)
Org. internacionais ONU
Cód. Internet .eg
Cód. telef. +20

O Egipto (português europeu) ou Egito (português brasileiro) (AO 1990: Egito) (em egípcio Kemet; em copta Ⲭⲏⲙⲓ, transl. Kīmi; em árabe مصر, transl. ‎Miṣr, pronunciado Máṣr pelos egípcios; nome oficial: República Árabe do Egipto) é um país do norte da África que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um Estado transcontinental.

Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egipto limita a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo.

O Egipto é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do rio Nilo, a única área cultivável do país, com cerca de 40 000 kmª. As regiões mais amplas do deserto do Saara são pouco habitadas. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.

O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egipto é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.

Os gentílicos para o país são "egípcio", "egipciano" e "egipcíaco"[2], sendo que o primeiro é quase exclusivamente usado.